Thursday 19 May 2011

18/05

introdução : outros cinemas : instalação - performance - intervenção
o dispositivo clássico : câmara escura, ótica geométrica, perspectiva central
tópicos
1.1. A dimensão arquitetural do cinema e o aspecto escultural da luz: projeção, tela, imagem.
1.2. O lugar do espectador, o espaço de projeção e o suporte de projeção.
1.3. A performatividade do ato cinematográfico: o filme como acontecimento.
1.4. O filme fora da tela: o cinema como ato social e político.
1.5 Nossas respostas a estas questões
instalação
Sala escura.
Espectador imóvel (passivo?)
Projetor atrás e tela na frente.
Herança do palco italiano : 4ª. Parede
Espaço tempo newtoniano – contiguidade continuidade. Base da linguagem. É isso?
decomposição do movimento
decomposição do tempo
espectador/ obra
Escala: portabilidade x monumentalidade.
Oferta: escassez x excesso
Regime: visibilidade x invisibilidade
Esfera: pública x privada.
Experiência: coletiva x individual

corpo
uma imagem que não é organizada pela visão, mas produzida por um corpo.
(a mão que pinta em merleau-ponty; o action painting de pollock)
convocar os outros sentidos; falar de uma visualidade tátil, corpórea; e assim problematizar a mecanização da visão e a produção de subjetividade a partir do ponto de vista
projeção trompe-oeil
Peter Campus
Bill Viola

chaves
O discurso da opacidade e da transparencia se volta para a materialidade do suporte
Imagem como paisagem em lugar de representação - ela não descreve mas 'abre' - abertura, clareira (uma imagem onde se pode habitar)
Imagem como 'campo' em lugar de ponto de vista - imanência em lugar de transcendência - pensar a moldura , e não o "conteúdo" da imagem; a intensidade a partir da extensão; a materialidade da imagem;
Espaços de habitação de troca – neste sentido arte política que pensa o comum – verdadeiro sentido da estética
Retrabalhar estruturas
Repensar a ambientação/ apresentacão da imagem - espacialização/ arquitetura.
Ambientação sonora e cenográfica

Arte Relacional
Lozano-Hemmer
Olafur Eliasson

Bases
Arte e Vida. Estética relacional.
Representacão x apropriação > criação > ressignificação
Implodir o cubo branco – a caixa preta – a câmara escura.
De que é feito o cinema? Uma pergunta que se estende de sua natureza maquínica, arquitetural, física, até os agenciamentos que põe em marcha nos espaços em que acontece
Máquina de decomposição do movimento/tempo
Percepcão?
Captação/ Registro como ruído
Interferência
Tempestades de imagens

Performance
Celebrar a dúvida e a instabilidade com relacão às fronteiras entre suportes e categorias artes plásticas/ cinema/ instalação
Pensar o espaço de projeção como um espaço de criação – experiência e experimentação
O olhar como um ato complexo
Perturbar as coordenadas da experiência sensível do mundo

Space is process
reconfigurar nossa relação com o espaço
fazer diferença
não tanto como fazemos mas porque fazemos
response hability
agenciando com a cidade
como se cria um espaço público - o quê significa público
Coletivo?
o espaço não é um container onde se podem colocar coisas dentro


textos ref:
DUGUET, Anne-Marie. Dispositivos. In: MACIEL, Katia. Transcinemas. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2009.
BOISSIER, Jean-Louis. A imagem-relação In: MACIEL, Katia. Transcinemas. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2009.

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