Na edicão de hoje do Jornal O Globo, na página 17 , seção Rio, em um box intitulado saiba mais sobre as UPPs lê-se:
"Os moradores (da comunidade ocupada Santa Marta) elogiam o fim da violência na favela, que ganhou projetos sociais e câmeras de segurança".
Venho chamando a atenção para a inadequção deste termo, câmera de segurança. A segurança é apenas uma das aplicações destas câmeras de vigilância, e sua face mais palatável dentro de um discurso amplamente aceito de combate ao crime. As aplicações destes dispositivos são inúmeras, e vão desde o monitoramento de hábitos de consumo e comportamento ao controle do desempenho de funcionários em empresas que contam com estes sistemas, para citar apenas dois.
Outro dado importante: não é unanimidade entre os moradores da comunidade a presença destas câmeras, muito pelo contrário. Este vídeo postado no youtube mostra como um grupo de moradores se organizou para debater e questionar aquilo que seria um Big Brother compulsório, gerando medo, opressão e cerceamento da cidadania.
Tuesday, 1 December 2009
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