Tem uma frase no filme 'i am not there' que diz mais ou menos assim:
Ao invés de falar "eu penso" (I think) deveríamos dizer: "eu sou pensado" (I am thought)
Isso me veio agora à mente por conta mais uma vez dos signos de Barthes, onde ele diz que:
ele não escreve sobre o Japão, mas antes o Japão o coloca em estado de escrita.
Acabei de rever 'o sabor da melancia' e este filme de Taiwan me colocou em estado de pensar palavra e ato de uma forma bem interessante.
Forma diz não só do contorno, do limite; mas da maneira, do modo. Me interessa pensar este duplo regime da imagem: por uma plástico, espacial, extensivo; por outra processual, temporal, intensivo.
Dois cortes possíveis para a forma, fôrma, formatacão, formação, informação, informatização.
Quero ler o texto do Foucault sobre o quadro do Velasquez.
Uma coisa de cada vez.
Saudades dos meus filhos.
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