Wednesday, 10 October 2007

like a rolling stone

achei bobagem o que roberto falou, que o filme do todd haynes é só pra quem conhece a vida do bob dylan. definitivamente não é o meu caso, e eu embarqueo muito, me emocionei, fiquei impregnada que nem quis ir assistir a floresta de lamentos no dia seguinte, ainda quis curtir um pouco mais a sensação deste filme tão livre, que se dá até ao luxo de chamar uma mulher pra interpretar um papel masculino - e ela arrebenta - e vai para lá e para cá, no tempo, no espaço, no formato, no gênero, no estilo, na vontade de um fazer que não se pauta por didatismo ou qualquer outro tipo de compromisso que não seja o de fruir um fluxo gostoso de imagens, imagens óticas e sonoras puras, livres de funcionalidade, apenas cinema, espaços/tempos justapostos, dançando na tela. ai que bom. sorry roberto, não entendeste patavina!

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