Monday, 5 November 2007

o homem máquina, pg 161

Esta passagem do texto do Luis Alberto me fez pensar em uma forma de olhar as coisas para a qual o Cezar vem apontando:

"Frisemos tão somente uma conclusão espantosa: todos somos um Outro em potencial, basta que múltiplos corpos se toquem; a massa é nossa virtualidade"
(...)
"Virtualidade tem neste contexto o sentido que lhe atribuiu Maquiavel: o príncipe é o homem da virtú não por ter "virtudes", ser generoso, bravo ou justo, mas por dispor da potência de gerar acontecimentos e assim mudar o mundo. "
(...)
"A massa é nossa virtualidade porque tem potência de ser, ainda que nossos corpos permaneçam os mesmos, de humanos individualizados podemos nos tornar humanos coletivos."

3 comments:

Migliorin said...

Bom toque, vou ao texto.
bjs
C.

Migliorin said...

Porque será que ele fala em "massa"? Bem...vamos ao texto.
bjs.

paoleb said...

a "massa" se refere a uma passagem de elias canetti, citada por ele neste txt, e diz de uma experiência de diluição do indivíduo na turba. deixar de ser um para ser muitos: e eu aqui penso em maracanã, bloco de carnaval, passeata. de corpúsculos a corporações.