Oficina prática e teórica que propõe o cruzamento entre linguagens, explorando novas formas e arquiteturas para o audiovisual
A partir da análise de uma seleção de trabalhos de cineastas e artistas contemporâneos o curso apresenta uma nova abordagem para a experiência audiovisual além do dispositivo clássico da sala escura de projeção.
Ao longo do curso o grupo será orientado no desenvolvimento de criações próprias, que respondam aos conceitos levantados e interpretem ferramentas como vídeo instalação, performance e intervenção, explorando formas pictóricas e escultóricas que colocam em cena o próprio cinema.
08 encontros – 1 vez por semana às 4a.s feiras - informações - http://www.escoladarcyribeiro.org.br/
18/05 – 1. Introdução. Apresentação da proposta do curso. Exibição de trabalhos de diferentes períodos da historia do cinema e das artes visuais que contribuem para a reflexão sobre o cruzamento entre os campos da produção de imagens na instalação, na performance e na intervenção.
1.1. A dimensão arquitetural do cinema e o aspecto escultural da luz: projeção, tela, monitor.
1.2. O lugar do espectador, o espaço de projeção e o suporte de projeção.
1.3. A performatividade do ato cinematográfico: o filme como acontecimento.
1.4. O filme fora da tela: o cinema como ato social e político.
25/05 – 2. Poéticas do espaço Experimentando a arquitetura da projeção – o filme-objeto e a materialidade do suporte. Mudanças na percepção do espaço a partir da relação com filmes/vídeos. Circuito de vídeo e espacialização do olhar. (Chris Marker, Agnes Varga, Douglas Gordon, Dan Graham, Bil Viola, Bruce Nauman etc)
01/06 – 3. Corpo e presença Performance e cinema: construção do filme a partir da presença do espectador-ator-autor : embaralhamento e troca de papeis. Estudos do corpo. Cinema e cena: dança, teatro. Riscos do acaso. (Neville de Almeida, Helio Oiticica, Cao Guimarães, Bruno Vianna, Christianne Jatahy etc)
08/06 – 4. Observação, ocupação, significação. Intervenção em espaços públicos e privados. Videomapping, projeções em larga escala, projeções em lugares precários. Projeções de filmes/ videos como formas de territorialização. (Rafael Lozano-Hemmer, Lucas Bambozzi, Michele Teran etc)
15/06 – 5. Prática. Propostas dos alunos para ocupação da escola e entorno a partir das estratégias estudadas. Mapeamento do espaço com câmeras. Cartografias. Divisão por grupos de trabalho.
22/06 – 6. Prática. Captações, testes e preparação dos projetos. Edição de materiais (possivelmente em dia extra)
29/06 – 7. Prática. Montagem e Apresentação pública dos projetos.
06/06 – 8. Conclusão. Avaliação/ revisão do processo.
Bibliografia básica:
BAMBOZZI, Lucas (Org). Mediação, tecnologia e espaço público: panorama crítico da arte em mídias móveis. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2010.
BOGART, Anne. A Director prepares: seven essays on art and theatre. London: Routledge, 2001.
DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
DUGUET, Anne Marie. Déjouer l’image: créations électroniques et numériques.
Paris: CNAP et Éditions Jacqueline Chambon, 2002.
MACIEL, Kátia (Org) Transcinemas. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2009.
MACHADO, Arlindo. Pré-Cinemas & Pós-Cinemas. Campinas : Papirus, 1997.
RUSH, Michel. Novas mídias na arte conteporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006
YOUNGBLODD, Gene. Expanded Cinema. NY: E.P. Dutton & CO., Inc, 1970
No comments:
Post a Comment