Wednesday, 4 November 2009

portabilidade na curta cinema

Outras Telas – O Curta para Além do Cinema
04/11 - 17hs - Caixa Cultural


As telas já não são mais privilégio da sala de cinema ou da sala de TV há bastante tempo.

Companheiras cada vez mais habituais das viagens de elevador, metrô ou avião, as telas multiplicam-se não só pelas redes de transporte, mas também na arquitetura dos espaços comerciais e das redes de serviços, para não citar os circuitos fechados e de vídeo-vigilância.

Hoje vemos crescer, somadas a estas, o numero de telas de MP4s, Laptops e celulares.
A imagem cabe no bolso, e pode ser carregada por um toque dos dedos.
A convergência de mídias digitais produz aparelhos híbridos que além de efetuar ligações, navegam pela internet, baixam, gravam e reproduzem filmes.

Este caráter de portabilidade da imagem, e sua inscrição em uma rede de informações e funções, certamente altera a forma como os conteúdos são percebidos e produzidos.
As pessoas estão em busca de mobilidade e velocidade. O que dá uma qualidade de efemeridade ao que é produzido.
Como poderíamos definir novos parâmetros para a produção audiovisual neste quadro?
Há espaço para as obras primas neste ambiente?
Esta abundância de imagens pode resultar em uma saturação?
Corremos o risco de um niilismo das imagens?

O longa-metragem Cafuné foi lançado na rede e nas salas de cinema ao mesmo tempo, oferecendo ao ciber-espectador a possibilidade de montar, ele mesmo, a sua própria versão da história. Novas experiências como a do filme-jogo a gruta também apontam para este caminho de interação autor-obra-espectador.

A cultura colaborativa e as ferramentas da chamada web 2.0 estão contribuindo para a modificação na noção de autoria.
Como a SAV vê questões do direito autoral?
Uma nova regulamentação específica está sendo pensada?

A portabilidade das telas é um dos lados de uma moeda.
No outro estão a portabilidade das câmeras. Todo e qualquer um hoje é um potencial cineasta. Falando do projeto curta na escola: Há algum tipo de investimento no ensino de cinema nas escolas ou o projeto restringe-se a exibição de filmes? A SAV tem algum programa de apoio ao ensino de audiovisual nas escolas, agora que as câmeras e telas estão ao alcance de todos?

A Secretaria do Audiovisual é um órgão fundamentalmente pautado por um modelo de produção de cinema e televisão bastante ligado aos grandes suportes e estruturas de produção. Qual a importância de se defender a produção de filmes com cópias em 35mm?

Com a presença dos seguintes debatedores:

Silvio Da-Rin – Secretário do Audiovisual – Minc/SAV
Secretario do Audiovisual, Técnico de Som direto e Mestre em Comunicação pela ECO

Julio Worcman - Porta Curtas Petrobras / Curta Na Escola
O Projeto Porta Curtas é pioneiro em disponibilizar curtas metragens brasileiros na rede, contando hoje com o maior banco de dados deste formato da internet, com presença ativa e premiações em festivais e mostras.

Alberto Magno – M1ND - Alberto Magno é matemático e físico. Dono da M1nd Corp (www.m1nd.com) e fundador da AS TV (www.astv.com.br), que oferece infra-estrutura para sites e transmissão de imagens e dados, além de criar soluções para o mercado de internet.

Denis Acatauassú Paes Barreto - Gerente de Inovação e Service Creation de VAS – Tim Brasil

Fernando Salis – ECO/UFRJ – Desenvolve um trabalho de pesquisa e prática com performances e cinema ao vivo.

2 comments:

Unknown said...

Olá, Paola,
Sou curador do projeto CURTA NA PRAÇA (SP) que acontece no Espaço dos Parlapatões, nossa próxima sessão será no dia 18/11 e o tema será Negritude. Gostaria de saber se você tem interesse em exibir o curta MARÉ CAPOEIRA. Caso se interesse, como podemos combinar para termos acesso a um DVD?

Aguardo um retorno.


Até,


Daniel Gaggini

11 8152-1598
daniel-gaggini@uol.com.br

www.curtanapraca.com.br

Anonymous said...
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