Sunday, 30 September 2007

Raymond Bellour



O vídeo estende diretamente a analogia do movimento ao tempo:
tempo real, instantâneo, que duplica e ultrapassa o tempo
diferido do filme, e do qual as câmeras de vigilância oferecem a
imagem atroz e pura. Invisível de ser por toda a parte,
cego à força de tudo ver, ele vem para além dos
séculos figurar a visão neutra e negativa do

Cristo Pantocrator, visível e que tudo vê.

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